sexta-feira, 5 de novembro de 2010

'Nem prosa nem poesia'

Diz-se por aí muito coisa. E nos mais variados estados mentais.
Mas há cada coisa...!

Quando estamos naquele estado idiota, e que é tão bom, dizemos coisas tontas, por vezes ridículas, do tipo 'gosto de ti como sabe-se lá o quê', 'faço e aconteço', 'ai deixas-me assim ou assado', 'ai morro disto ou daquilo', enfim... são coisas que dizemos no seu estado puro, despidas de preconceitos e de ideias feitas. São muitas vezes lugares comuns mas aplicam-se verdadeiramente a cada caso.
Tudo o que dizemos com sentimento, sem pensar muito,  tudo o que é proferido naturalmente, embora por vezes básico, é também normalmente a linguagem mais verdadeira. O básico tem muito de complexo, portanto.

Mas o que há de melhor em se dizer ou escrever essas palavras é de facto poder senti-las. Aí, não há como descrever. Nem prosa nem poesia. Podem vir palavras tontas, frases ridículas. Sentir, sinta quem as vive.

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