A nossa mente tem o poder de nos comandar para além daquilo que desejamos. Tudo começa e acaba nela.
A mente transporta-nos para onde quisermos. mas não é um elemento estranho, independente; a nossa mente somos nós.
Podemos por isso controlar o que quisermos, dizer que sim, mesmo que queiramos dizer que não, e vice-versa, simular que sentimos o que não estamos a sentir, enfim...
Como resultado temos duas hipóteses: podemos ficar frustrados ou podemos agir de acordo com o que ela nos diz e ficar satisfeitos. Esta é a verdade.
Podemos estar fisicamente num lugar e SENTIR como se estivéssemos a quilómetros de distância, noutro lugar...
Apenas o corpo cede de facto, disso já não há nem pode haver dúvidas.
O corpo, a componente física, a presença factual é muito forte e muito difícil de ignorar. Se assim não fosse... Por isso se diz que a distância acaba por fazer desaparecer os sentimentos ou pelo menos, faz com que comecem a enfraquecer até se extinguirem por completo, se a nossa mente o permitir, claro. A teoria do ‘Não há longe nem distância’, de Richard Back (‘se queres estar junto de alguém, não te parece que já lá estarás?’), é muito pura, muito linda, faz-nos sonhar, faz-nos querer viver despojados de qualquer matéria, mas não é para qualquer um, ou melhor não pode servir para ninguém.
Se por um lado a mente nos leva onde quisermos, a distância também acaba por apagar todos os vestígios do que já sentimos um dia. Sabemos que queremos, se pensarmos conseguimos sentir mas seguimos em frente. Temos que respirar, comer, dormir... temos que viver. Não podemos ficar agarrados ao nada.
Por isso seria ideal se fossemos só mente, só alma sem corpo, sem matéria. Não haveria dúvidas, não haveria lugares, regras, limites. Seriamos apenas livres, sempre inteiros, sempre nós.
O problema é sempre o mesmo e surge quando os ‘Corpos’ se aproximam… Atraem-se, colam-se, encostam-se, tocam-se, unem-se, fundem-se e encaixam-se. Depois... Depois não se querem mais dividir, decompor, fragmentar.
Querem ser unos, indivisíveis.
O ser humano é um animal como os outros. Mas pensa que não, imaginem! Veste-se, vive em casas, desloca-se em carros e pensa. Então, pensa que por pensar, já se afastou do básico. Tudo mentira.
Ainda temos que ler muito Deepak Chopra para sair deste estado primário em que nos encontramos e atingir a plenitude (ou qualquer coisa do género).
Há quem tenha sonhos. Eu tenho um corpo.
A mente transporta-nos para onde quisermos. mas não é um elemento estranho, independente; a nossa mente somos nós.
Podemos por isso controlar o que quisermos, dizer que sim, mesmo que queiramos dizer que não, e vice-versa, simular que sentimos o que não estamos a sentir, enfim...
Como resultado temos duas hipóteses: podemos ficar frustrados ou podemos agir de acordo com o que ela nos diz e ficar satisfeitos. Esta é a verdade.
Podemos estar fisicamente num lugar e SENTIR como se estivéssemos a quilómetros de distância, noutro lugar...
Apenas o corpo cede de facto, disso já não há nem pode haver dúvidas.
O corpo, a componente física, a presença factual é muito forte e muito difícil de ignorar. Se assim não fosse... Por isso se diz que a distância acaba por fazer desaparecer os sentimentos ou pelo menos, faz com que comecem a enfraquecer até se extinguirem por completo, se a nossa mente o permitir, claro. A teoria do ‘Não há longe nem distância’, de Richard Back (‘se queres estar junto de alguém, não te parece que já lá estarás?’), é muito pura, muito linda, faz-nos sonhar, faz-nos querer viver despojados de qualquer matéria, mas não é para qualquer um, ou melhor não pode servir para ninguém.
Se por um lado a mente nos leva onde quisermos, a distância também acaba por apagar todos os vestígios do que já sentimos um dia. Sabemos que queremos, se pensarmos conseguimos sentir mas seguimos em frente. Temos que respirar, comer, dormir... temos que viver. Não podemos ficar agarrados ao nada.
Por isso seria ideal se fossemos só mente, só alma sem corpo, sem matéria. Não haveria dúvidas, não haveria lugares, regras, limites. Seriamos apenas livres, sempre inteiros, sempre nós.
O problema é sempre o mesmo e surge quando os ‘Corpos’ se aproximam… Atraem-se, colam-se, encostam-se, tocam-se, unem-se, fundem-se e encaixam-se. Depois... Depois não se querem mais dividir, decompor, fragmentar.
Querem ser unos, indivisíveis.
O ser humano é um animal como os outros. Mas pensa que não, imaginem! Veste-se, vive em casas, desloca-se em carros e pensa. Então, pensa que por pensar, já se afastou do básico. Tudo mentira.
Ainda temos que ler muito Deepak Chopra para sair deste estado primário em que nos encontramos e atingir a plenitude (ou qualquer coisa do género).
Há quem tenha sonhos. Eu tenho um corpo.
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